terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Cavaleiro de Espora Dourada.

Assim se diziam os que, suposto não tivessem nobreza herdada e mesmo fossem d’antes peoens, chegaram a ter a contia e cavalo de servir, e o mostravam ao tempo da Eyra ou Dorna (i. e. no tempo da colheita do pão e do vinho). Cód. Alf., liv. II, tít. 45, § 3. Gozava esta cavalaria de vários privilégios, um dos quais era não pagar jugada. Não só em pinturas antigas se têm visto, mas ainda dentro das sepulturas se têm achado esporas douradas, e que, sem dúvida, faziam a distinção destes cavaleiros, que se menos nobres, não eram contudo menos ricos e asseados.
[fr. Joaquim de Santa Rosa de Viterbo, Elucidário, Vol. II (B-Z), p. 85.]

Até breve.

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