terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A fronteira da guerra e destruição.

Cavaleiro partindo para a guerra.

O Garb, como todas as outras províncias meridionais da Península, era um vasto campo de batalha, onde no meio das torrentes de sangue, das aldeias incendiadas, das tribos e famílias não raro vagabundas e fugitivas, se via tremular no alto dos castelos tomados, perdidos, retomados dez vezes e nas torres das cidades fortificadas, que com a mesma frequência mudavam de senhores, ora o estandarte de Maomet, ora o pendão de Cristo.
[Alexandre Herculano, História de Portugal, Desde o começo da monarquia até o fim do reinado de Afonso III, Tomo II, Livro III, p. 21.]

Até breve.

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