quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A ideia de Cruzada na Península Ibérica. (IV)

Mas pensemos, igualmente, e em segundo lugar, nas Ordens Militares como bandeira de assomo — autêntico chamariz — capaz de mobilizar para o campo de batalha importantes recursos humanos. Nas décadas centrais do século XIII os papas preocuparam-se em fazer recordar a todos os fiéis que combater junto aos monges e debaixo das duas bandeiras em qualquer iniciativa bélica, supunha assumir, como realidade espiritual, a desejável função de Cruzados. (1)
[Carlos de Ayala Martínez, Órdenes militares peninsulares y cruzada hispânica, Una aproximacíon historiográfica, pp. 83-84 e nota 45.]

Nota do Autor:

(1). — De facto, desde 1220 Honório III tornava extensiva a indulgência próprio do voto de um cruzado a quem combatesse com os monges de Calatrava nos seus castelos fronteiriços. Privilégios papaias posteriores identificavam como autêntico cruzado a todo aquele que combatesse e morresse sob o estandarte dos monges calatravos. Conhecemos bulas pontifícias concedidas, neste mesmo sentido, a favor dos de Alcântara (1238), Calatrava (1240) e Santiago (1250).

(Tradução nossa.)

Até breve.

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