sábado, 21 de novembro de 2009

O reino franco do Oriente. (III)

As cidades fronteiriças, tais como Edessa e Antioquia, eram disputadas pelas potências cristãs e não-cristãs circundantes, que mudavam, fundiam-se, aliavam-se ou atacavam, conforme exigiam as conjunturas do momento. A religião era, muitas vezes, subserviente a necessidades políticas e militares imediatas: o governador Isaac, irmão do imperador João de Constantinopla, fugiu da corte em 1130 e passou os nove anos seguintes a conspirar com vários príncipes muçulmanos e arménios. O sobrinho do mesmo imperador, também chamado João, tornou-se muçulmano e casou-se com a filha de Mas’ud ibn Kilij Arslan, sultão seldjúcida da Turquia e um dos maiores inimigos de seu tio.
[Edward Burman, Templários: os Cavaleiros de Deus, p. 59.]
Até breve.

Sem comentários: