domingo, 17 de agosto de 2008

Um dos (possíveis) princípios do final da Ordem.

É verdade que cada autor varia algo quanto às pessoas dos acusadores. O Abade Fleuri, supondo que esta circunstância se refere a diversas maneiras, inclina-se, como a mais verosímil, a que o acusador foi um vizinho de Beziers, chamado Squin de Florian, o qual estava preso juntamente com um templário apóstata, não em Paris mas num castelo real da diocese de Tolosa; e como os delitos de um e outro fossem tão graves que esperavam por eles o suplício capital, estimulados pelos remorsos da sua consciência confessaram-se reciprocamente um ou outro, como faziam naquele tempo (acrescenta o autor citado) os que se achavam em algum grande perigo de perder a vida; e constantando a Squin, pela confissão do templário, as abominações estabelecidas na sua Religião, resolveu solicitar a graça revelando-as ao rei, ministrando-lhe este meio para adquirir grandes riquezas. [Vítor Manuel Adrião, Portugal Templário, Vida e Obra da Ordem do Templo, pp. 242-243, Via Occidentalis, Lisboa, 2007.]
Até breve.

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