quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Magreb e Al-Andalus.

O Magreb torna a conhecer as sanguinárias e confusas batalhas. Há sultões que ensaiam atrair as massas pelo regresso ao culto do Madi africano. Há outros que recrutam as suas forças entre cristãos e nómadas. Afinal, beduíns árabes — os temíveis hilalianos — e os zenatas, reunidos à tribo dos Merinidas, bando transumante que soube aproveitar o caos, deram o golpe definitivo nos almohadas.
Mais uma vez o nómada audaz esmaga o sedentário imprevidente. E agora, reduzido o campo de pilhagem no Andaluz ao reino de Granada, têm os soberanos cristãos de recorrer a agentes que promovam lentamente a derrocada final do último reduto mouro na península, antes que se organizem as hordas selvagens e ensaiem recuperar o terreno perdido
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[Eduardo Dias, Árabes e Muçulmanos, A invasão da Hispânia e o aspecto cultural do Islamismo, Tomo 2, p. 144.]
Até breve.

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