segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A Ordem estabelece-se. III

A própria rainha e seu filho, o infante D. Afonso Henriques — futuro [primeiro] rei português —, dão o exemplo e filiam-se [tomar a cruz], incentivando, assim, a que a nobreza faça o mesmo.
[José Manuel Capêlo, Portugal templário, Relação e sucessão dos seus Mestres [1124-1314], A presença templária em Portugal, p. 58.]

Nota do Autor:

Tanto mãe quanto filho ter-se-iam feito confrades [irmãos] da Milícia templária, entre os anos de 1126 e 1128, seguindo-se-lhes muitos outros cavaleiros das mais nobres famílias portuguesas da época. É por esta altura que, verdadeiramente protegida e apoiada se estabelece a Ordem em Portugal. Não só porque a receptividade ao ideário que propunha e defendia é bem acolhida pela alta nobreza e pelo clero portucalense, mas, muito principalmente, pelas entradas de inúmeros cavaleiros (filhos segundos e terceiros dessas famílias, que sendo nobreza é igualmente clero) que se verificam, bem como por casais abastados que a ela aderem com doações avultadas, de bens e terras — a um ritmo crescente e ininterrupto. Eles como cavaleiros ou apenas confrades, elas como freiras (ou freirissas). Assim sendo, tudo se alia e conjuga para que a Ordem engrandeça: em pessoas e bens. (Ibidem, p. 58, nota 118.)

Até breve.

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