domingo, 19 de abril de 2009

A Regra francesa. (II)

A parte fundamental da Regra foi completada, porém, entre as revisões e os acréscimos de Robert de Craon em 1139-40 e a queda de Jerusalém, em 1187, quando os parágrafos que determinavam as funções hierárquicas no Reino se tornaram obsoletos e não teriam sido incluídos, se a Regra tivesse sido revista completamente depois dessa data. A versão da Regra que sobreviveu em alguns manuscritos, foi organizada em 1886 por Henri de Curzon, do texto do francês arcaico, sendo os parágrafos de 1 a 76 também apresentados em latim. É composto de cinco partes:
§ de 1 a 76 Parte I: tradução em 72 parágrafos da Regra Latina, juntamente com os parágrafos introdutórios.
§ de 77 a 278 Parte II: uma parte que abrange os Estatutos hierárquicos da Ordem. Os títulos, privilégios e deveres dos dignitários e irmãos são especificados juntamente com os deveres da vida monástica.
§ de 279 a 543 Parte III: a) a vida quotidiana dos irmãos, questões de disciplina no mosteiro, em marcha e na guerra (§ 270-385); b) a realização de assembleias ordinárias, confissão pública, o testemunho ou as acusações que eles tinham que apresentar e o código penal da Ordem (§ 386-543).
§ de 544 a 656 Parte IV: novos esclarecimentos relativos ao código penal, como se as partes curtas, de 1 a 3 linhas, do código original fossem insuficientes. Esta parte, escrita provavelmente no século XIII, abrange exemplos da história templária.
§ de 657 a 686 Parte V: acta da cerimónia para receber novos irmãos na Ordem.
[Edward Burman, Templários: Os Cavaleiros de Deus, pp. 47-48.]
Até breve.

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