sexta-feira, 12 de junho de 2009

Cortes em Coimbra, em 1261.

Reúnem-se Cortes em Coimbra [1261] (1). Servem para anunciar o resultado das Inquirições-Gerais efectuadas no reino e tratar da intenção régia de desvalorizar a moeda. Tal foi substituída pelo lançamento de um imposto sobre o rendimento. Dele ficavam livres os bispos, Mestres das Ordens Militares, cavaleiros e cónegos.
[José Manuel Capêlo, Portugal templário, Relação e sucessão dos seus Mestres [1124-1314], A presença templária em Portugal, p. 146.]

Nota do Autor:

(1). — Eram nove as dioceses existentes, nessa altura, em Portugal: o arcebispado de Braga (D. Martinho Giraldes) e os bispados de Lisboa (D. Mateus), Porto (D. Vicente Mendes), Coimbra (D. Egas), Guarda (D. Rodrigo), Lamego (D. Pedro), Viseu (D. Mateus), Évora (D. Martinho) e Silves (D. Garcia). Este último, como prelado de origem espanhola — imposto pelo rei castelhano (D. Afonso X) ao rei português (D. Afonso III), já que na altura Silves pertencia ao reino de Castela — conservava-se, ou procurava conservar-se, política e diplomaticamente estranho ao que se passava em Portugal.
Até breve.

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