quinta-feira, 4 de junho de 2009

Mosteiros e privilégios. (I)

Por seu lado, os mosteiros (e outros senhores eclesiásticos), parece terem, durante o mesmo período, motivos especiais para desejarem obter os privilégios jurisdicionais. É claro que a possibilidade de cobrar impostos e de administrar a justiça num território, mesmo pequeno, já era, só por si, suficiente para despertar os interesses de qualquer comunidade. Mas, por vezes, a compensação exigida pelo rei era tal que o mosteiro ficava endividado, como aconteceu com Vairão em 1141-1143. É possível, portanto, que as vantagens dos mosteiros fossem particularmente importantes para compensar os preços pagos.
[José Mattoso, A Nobreza Medieval Portuguesa, A Família e o Poder, p. 275, (4ª edição revista), Editorial Estampa, Lisboa, 1994.]

Até breve.

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