Mostrar mensagens com a etiqueta Idanha-a-Velha. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Idanha-a-Velha. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ainda… Idanha-a-Velha.

Li em uma memória de mão que ganhara el-rei D. Sancho I esta cidade [Idanha], e para mim é muito provável, pois vejo a doação que dela fez aos Templários e por outra parte não acho em tempo de el-rei D. Afonso Henriques relação da conquista da Idanha; sendo coisa certa que se devia ganhar em algum tempo, é muito provável el-rei D. Sancho antes de a dar aos Templários, por ser quase costume ordinário naqueles príncipes entregarem as terras que ganhavam às Ordens Militares e muitas vezes fazerem delas liberal doação a particulares mosteiros.
[António Brandão, fr., Crónica de D. Sancho I e D. Afonso II, pp. 107-108.]

Até breve.

sábado, 10 de outubro de 2009

O castelo de Idanha-a-Velha.

Ruínas da Torre Templária de Idanha-a-Velha.

A Torre, conhecida por castelo de Idanha-a-Velha ou Torre dos Templários, construída segundo a direcção E-W, assenta sobre o pódio de um templo romano dedicado a Vénus, que se julga ser da 1ª metade do Séc. I.
Pertencem ao templo romano a base do edifício que era o seu pódio e as duas primeiras filas de pedra
(…).
A torre medieval teria começado por ter a sua janela superior românica em cujo tímpano se encontra uma inscrição que refere a data de 1283 da era de César (1245 da era de Cristo), que corresponde ao reinado de D. Sancho II. Podemos supor que teria uma escada de acesso amovível. Há, depois, marcas de D. Dinis (ou Afonso IV) na porta inferior gótica e no varandim dionisiano, ao lado da janela superior, de que restam apenas as suas mísulas de apoio.
[António Lopes Pires Nunes, Os castelos Templários da Beira Baixa, p. 107.]
Até breve.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Idanha-a-Velha templária: de D. Dinis para a nova Ordem de Cristo.

O rei D. Dinis, em 1310, quando se desenrolava o processo contra os templários, conseguiu reaver Idanha-a-Velha, depois de uma série de discussões, não viesse a fortaleza passar para outro senhorio; tanto que fizera um acordo, nesse sentido, com o rei D. Fernando IV de Castela, onde eram englobados todos os bens da Ordem, tanto lá quanto cá. Foi mesmo mais longe. Os documentos que davam a velha cidade como pertença dos templários foram tidos por suspeitos. Idanha-a-Velha passa, assim, para a Ordem de Cristo, quando esta é criada.
[D. Fernando de Almeida, Egitânia — história e arqueologia, p. 76, Ed. Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Lisboa, 1956.]

Até breve.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Quando se fala do foral de Idanha-a-Velha dado pelo rei D. Sancho II.

(…) ajuntamos outro princípio certo e é o foral que lhe deu el-rei D. Sancho II, donde sabemos ser destruída depois ou despovoada por causa dos mouros e que não foi muito depois da doação e troca relatada. Egu Sancius Secundus, são palavras formais do foral da Idanha. «Eu, D. Sancho II, por graça de Deus rei de Portugal, que no Concílio geral celebrado em Coimbra de novo mandei povoar esta cidade da Idanha de muito tempo despovoada, por causa dos inimigos da Fé, por conselho de D. João, pela graça de Deus, bispo sabinense e legado da Santa Sé Apostólica, e por parecer dos bispos e barões de meu reino e que mandei fazer e confirmei esta carta com meu sinal e selo em presença dos infra-escritos, estando na Guarda no mês de Abril da era de 1267», que é o ano de Cristo de 1229. Consta desta antigualha dar el-rei D. Sancho II foral à Idanha, trinta anos depois que seu avô el-rei D. Sancho I fêz concessão dela aos templários (…). [fr. António Brandão, Crónica de D. Sancho I, Cap. XXVI, p. 107, Livraria Civilização, Porto, 1945.]

Até breve.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Doação de Idanha-a-Velha em 1199.

Hoje, lendo um livro bastante raro, deparei com esta nota histórica sobre a doação de Idanha-a-Velha [Egitânea] por D. Sancho I, ao Mestre do Templo em Portugal, D. fr. Lopo Fernandes, em 1199, por troca com [os castelos de] Penas Róias e Mogadouro.

«Eu, el-rei D. Sancho, com meu filho el-rei D. Afonso, e os demais filhos e filhas, faço escritura e troca firmíssima a vós D. Lopo Fernandes, mestre da Ordem do Templo, e a vossos cavaleiros da cidade de Idanha, a qual vos damos por dois castelos que nos entregastes em terras de Bragança, que são Penas Roxas e Mogadouro.»
Passou-se a carta em Covilhã a cinco de Julho da era de 1237, que é o ano de 1199, que dissemos. Confirmam nela D. Gonçalo Mendes, mordomo da Corte; D. Paio Moniz, alferes; D. Raimundo Pais, Senhor da Covilhã; D. Martim Lopes, Senhor de Trancoso; D. Lourenço Soares, Senhor de Lamego; D. Egas Afonso, Senhor de Alafões; D. João Fernandes, veador da casa ou trinchante de el-rei
. [fr. António Brandão, Crónica de D. Sancho I, p. 106, Livraria Civilização, Porto, 1945, edição actualizada de A. de Magalhães Basto.]

Até um destes dias.