A divisão, em 1035, pelo rei Sancho III, o Grande, entre os seus filhos, do conjunto de territórios que tinha conseguido reunir, determina a evolução política futura da Península. Dos quatro principados que ele então constituiu, Navarra, Castela, Aragão e a união dos condados de Sobrarbe e Ribagorza, só estes últimos desapareceram, fundindo-se com a coroa de Aragão. O casamento de Raimundo Berenguer IV e de Petronilha consagrou em 1137 a união da Catalunha e de Aragão. Em 1140, porém, D. Afonso Henriques proclamou-se rei de Portugal e criou um reino à custa da coroa de Castela. No entanto, no decorrer do século XII, nada parecia definitivo e, enquanto se faziam uniões pela força das armas ou pelo casamento, davam-se divisões.
[Adeline Rucquoi, História Medieval da Península Ibérica, pp. 174-175.]
Até breve.
[Adeline Rucquoi, História Medieval da Península Ibérica, pp. 174-175.]
Até breve.
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