Para leste, D. Afonso Henriques começou por doar aos Templários, em 1165, no Vale do Tejo, toda a enorme área de Idanha-a-Velha que ia do Rio Cera (Tomar) ao Erges. A doação era feita pelos limites da velha Diocese da Egitânia e correspondia a um autêntico Território, como o eram os de Braga, porto ou Coimbra, o que constituía uma enorme honra concedida aos Templários e uma prova de confiança, tanto mais que todo este vale do Tejo estava em poder dos mouros.
A doação passava para os Templários uma difícil área e equivalia a dar a D. Gualdim Pais, a envergadura de um Sesnando, a figura grada de Fernando magno no Território de Coimbra, um século antes.
[António Lopes Pires Nunes, Os castelos Templários da Beira Baixa, Cadernos de Património Cultural da Beira Baixa, p. 21, Ed. Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Idanha-a-Nova, 2005.]
Até breve.
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