No plano arquitectónico e urbano o florescimento dos primeiros povoados fortificados, que entre nós encontra magnífica expressão em V. N. de S. Pedro, constitui o corolário deste processo. As necessidades de defesa passaram a moldar o urbanismo dos povoados, definindo-os como espaços fechados e comprimidos, onde o colectivo se unia para garantir a manutenção de segurança. A oposição entre habitat e espaços envolventes, não votados à presença de estruturas residenciais, tornou-se, a partir de então, clara e bem delimitada. A fronteira passou a ser também material.
[Mário Jorge Barroca, Do castelo da reconquista ao castelo românico (séc. IX a XII), p. 90, Portugália, Nova Série — Volume XI-XII, Instituto de Arqueologia, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1990/1991.]
[Mário Jorge Barroca, Do castelo da reconquista ao castelo românico (séc. IX a XII), p. 90, Portugália, Nova Série — Volume XI-XII, Instituto de Arqueologia, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1990/1991.]
Até breve.
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