Estela funerária templária
Poucos anos depois da instalação da Ordem do Templo [na Palestina] e ainda antes do começo do reinado de D. Afonso [Henriques], encontramos os templários em Portugal. Documentalmente apresentam-se aqui, pela primeira vez, na primavera de 1128, no mesmo ano em que foi confirmada a Ordem pelo papa Honório II, no concílio de Troyes. Este concílio, porém, apesar de se realizar a 14 de Janeiro, não parece ter ocasionado a propagação da Ordem para Portugal. A aquisição de uma propriedade considerável, como o castelo de Soure, que tinha recebido em 1111 um foral do conde D. Henrique, faz supor já serviços prestados anteriormente. Pelo menos, fundou a adquirida convicção da utilidade desta Ordem. Além disso, contém o documento, de Abril de 1128, em que se menciona pela primeira vez os templários, a confirmação duma doação (1) já concedida antecedentemente. D. Teresa reconheceu a importância e a utilidade dos templários para Portugal, que começava a desenvolver-se; instigou a sua actividade e fixou-lhes, desde logo, o termo dos seus deveres, concedendo-lhes, além de Soure, com o seu distrito, todo o território entre Coimbra e Leiria, naquela época ainda incultivado e em poder dos sarracenos. Os cavaleiros fundaram neste sítio os castelos de Pombal, Ega e Redinha. Assim como as primeiras igrejas em tais regiões, mostrando-se tão cultivadores do terreno e propagadores do cristianismo quão bem ampliadores e protectores do novo Estado.
[Heinrich Schæfer, História de Portugal, Vol. I, pp. 60.]
Nota do Autor:
(1). — Ego Regina Tarasia magni Regis Alfonso filia... Ego Comes Fernandus donum, quod Domina mea Regina Militibus Templi donat, laudo et concedo. [Id., Vol. I, p. 60, nota 1.]
Até breve.
[Heinrich Schæfer, História de Portugal, Vol. I, pp. 60.]
Nota do Autor:
(1). — Ego Regina Tarasia magni Regis Alfonso filia... Ego Comes Fernandus donum, quod Domina mea Regina Militibus Templi donat, laudo et concedo. [Id., Vol. I, p. 60, nota 1.]
Até breve.
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