Ao longo dos séculos XII e XIII estes cavaleiros ocuparam diversos pontos da fronteira portuguesa, quer em situações de domínio senhorial sobre o território, onde os poderes concelhios eram ténues, sobretudo em zonas de fraca densidade populacional, como a orla da Beira Baixa e Alto Alentejo, quer em espaços onde era vital a estruturação de importantes aglomerados defensivos. Neste último caso, os exemplos de Portalegre, já referido, Évora e Monsaraz são elucidativos da preocupação da milícia em apoiar a fixação de novos colonos em solo urbano.
(…) Os cavaleiros podiam, através das suas propriedades urbanas, atrair igualmente uma clientela de mercadores e de artífices, que, entre outras actividades, lhe entregava a custódia de objectos de valor ou almejava ser sepultada nos seus cemitérios.
[Nuno Villamariz Oliveira, Castelos da Ordem do Templo em Portugal, 1120-1314, Vol. I, pp. 151-152.]
(…) Os cavaleiros podiam, através das suas propriedades urbanas, atrair igualmente uma clientela de mercadores e de artífices, que, entre outras actividades, lhe entregava a custódia de objectos de valor ou almejava ser sepultada nos seus cemitérios.
[Nuno Villamariz Oliveira, Castelos da Ordem do Templo em Portugal, 1120-1314, Vol. I, pp. 151-152.]
Até breve.
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