Que a nobreza, considerada serviço de armas, fosse um ideal acessível entre meados do século XI e meados do XIII ainda se compreende numa sociedade que vivia permanentemente em estado de guerra: aos magnates do meio real e aos infanzones ou hidalgos rurais juntavam-se, com efeito, as milícias urbanas da fronteira meridional ou das que separavam os reinos de Leão e Castela, de Portugal, de Aragão e de Navarra, sem esquecer os habitantes dos limites comunais que participavam igualmente nas hostes com as suas cidades tutelares. A guerra oferecia, pois, múltiplas ocasiões de enriquecer e de se alcançar a condição de caballero.
[Adeline Rucquoi, História Medieval da Península Ibérica, p. 246.]
[Adeline Rucquoi, História Medieval da Península Ibérica, p. 246.]
Até breve.
Sem comentários:
Enviar um comentário