Foi o papa Alexandre II [1061-1073], um clunicense, quem primeiro [com gritados e incessantes apelos aos ainda incipientes e mal definidos reinos hispânicos] fez acordar e proclamar a necessidade duma guerra santa, e quem, com a ajuda inestimável desta Ordem religiosa, se lançou a conceder indulgências a quem nela participasse. Muitos cavaleiros europeus, sobretudo franceses e alemães, chegaram a Aragão para contribuir para a conquista de Barbastro [1064], confiantes que, nestas empresas guerreiras, as promessas de salvação das suas almas se concretizassem. Era este o espírito que vigorava, verdadeira e conscientemente, em todas as mentes da Idade Média.
[José Manuel Capêlo, Portugal templário, Relação e sucessão dos seus Mestres [1124-1314], A presença templária em Portugal, p. 45.]
[José Manuel Capêlo, Portugal templário, Relação e sucessão dos seus Mestres [1124-1314], A presença templária em Portugal, p. 45.]
Até breve.
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