segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Imigrações e emigrações. (V)

O que importa, decerto, é que alguns desses nobres acompanharam Sancho II até Toledo, e depois acorrem ao cerco de Sevilha, como aconteceu, por exemplo, aos Soverosas, chamando muitas vezes parentes próximos — primos, cunhados ou sobrinhos —; outros partem por sua conta e risco, atraídos pelas possibilidades do soldo, do saque e da glória militar. Há-os das mais altas famílias, como os bastardos régios e os infantes que já citámos, ou os Baiões; mas a maioria é de famílias de segunda ordem como os Novais, os Ribeiros, os Nomães, os Curutelos, os Redondos, ou então de linhagens originariamente prestigiadas, mas que tinham decaído da sua prosápia, como os Alvarengas, os Pereiras e os Froiões.
[José Mattoso, A nobreza medieval portuguesa no contexto peninsular, Naquele Tempo, Ensaios de História Medieval, Vol. 1, p. 330.]
Até breve.

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