Oito anos após a conquista de Lisboa, um quarto de Ega começara a ser explorado permanecendo as outras áreas desse território incultas, se bem que os homens de Soure tentassem trabalhá-las de uma forma algo marginal. Significa isto que a necessidade comunitária empurrava os homens para espaços não arroteados e no sentido do seu aproveitamento, mas não nega o estado inicial de ermamento dessas mesmas áreas territoriais.
Atesta também que após a conquista de Lisboa e Santarém (1147) se criaram condições mais eficazes para o povoamento daquelas áreas do termo de Soure e, como maior razão ainda, de Leiria (1) e das suas comunidades rurais nascentes.
[Saul António Gomes, Introdução à História do Castelo de Leiria, p. 28.]
Nota nossa:
(1). — Logo no seu início, possivelmente em 1135, chamou-se à nova povoação Leirena. Excepcionalmente, em 1175, foi denominada Lairena, num escrito, muito possivelmente devido a erro gráfico. Por outro lado, e saliente-se, na Chronica Adefonsis Imperatoris o topónimo vem designado por Erena, por mais que uma vez [ver ob. cit., p. 30-31.]. Mas a realidade é que, desde o seu primeiro foral, em 1142, ficou com aquele designativo. O actual topónimo aparece muito naturalmente com a correcção aportuguesada da própria palavra.
Para uma melhor elucidação sobre o assunto, cf. ob. cit., p. 31, e notas 77 a 79.
Atesta também que após a conquista de Lisboa e Santarém (1147) se criaram condições mais eficazes para o povoamento daquelas áreas do termo de Soure e, como maior razão ainda, de Leiria (1) e das suas comunidades rurais nascentes.
[Saul António Gomes, Introdução à História do Castelo de Leiria, p. 28.]
Nota nossa:
(1). — Logo no seu início, possivelmente em 1135, chamou-se à nova povoação Leirena. Excepcionalmente, em 1175, foi denominada Lairena, num escrito, muito possivelmente devido a erro gráfico. Por outro lado, e saliente-se, na Chronica Adefonsis Imperatoris o topónimo vem designado por Erena, por mais que uma vez [ver ob. cit., p. 30-31.]. Mas a realidade é que, desde o seu primeiro foral, em 1142, ficou com aquele designativo. O actual topónimo aparece muito naturalmente com a correcção aportuguesada da própria palavra.
Para uma melhor elucidação sobre o assunto, cf. ob. cit., p. 31, e notas 77 a 79.
Até breve.
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