Castelo de Leiria.
Leiria terá sido atacada, ainda, em 1144, uma vez que, nesta data, os muçulmanos conseguiram atingir Soure deixando um rasto de destruição pelo seu caminho. Escreve o autor da Vita Sancti Martini Saurensis que, neste ano, “paganorum procella ferocius insaniret sauriensium fines inuasit, et multos mortales, homines uidelicet cum peccore, aliaque preda captiuauit”, o que pressupõe uma incapacidade de Leiria para os deter evitando que alcançassem os campos sourienses. (1)
Que, por este ano, Leiria necessitava de fazer frente a incursões e razias muçulmanas prova-o a postura municipal de Coimbra de 16 de Julho de 1145, que determinava, num apelo ao ideal cruzadístico, que: “omnes qui uoluerint ire ad lherosolimen non habeant licenciam eundi sed in auxilio illius castelli de Leirena et tocius extremature: et quicumque ibi fuerit mortuus habeat talem remissionem sicuti illi migrauerit in lherosolimis.” (2)
[Saul António Gomes, Introdução à História do Castelo de Leiria, p. 23.]
Notas do Autor:
(1). — PMH — Scriptores, p. 62, nº. 11; Leontina Ventura, op. cit. [Soure na sua História: Algumas Reflexões], p. 41.
(2). — Livro Preto da Sé de Coimbra, fl. 221; Pub. A. Jesus da Costa, Teresa Veloso e Leontina Ventura, Livro Preto da Sé de Coimbra, Vol. III, doc. 576, p. 263.
Leiria terá sido atacada, ainda, em 1144, uma vez que, nesta data, os muçulmanos conseguiram atingir Soure deixando um rasto de destruição pelo seu caminho. Escreve o autor da Vita Sancti Martini Saurensis que, neste ano, “paganorum procella ferocius insaniret sauriensium fines inuasit, et multos mortales, homines uidelicet cum peccore, aliaque preda captiuauit”, o que pressupõe uma incapacidade de Leiria para os deter evitando que alcançassem os campos sourienses. (1)
Que, por este ano, Leiria necessitava de fazer frente a incursões e razias muçulmanas prova-o a postura municipal de Coimbra de 16 de Julho de 1145, que determinava, num apelo ao ideal cruzadístico, que: “omnes qui uoluerint ire ad lherosolimen non habeant licenciam eundi sed in auxilio illius castelli de Leirena et tocius extremature: et quicumque ibi fuerit mortuus habeat talem remissionem sicuti illi migrauerit in lherosolimis.” (2)
[Saul António Gomes, Introdução à História do Castelo de Leiria, p. 23.]
Notas do Autor:
(1). — PMH — Scriptores, p. 62, nº. 11; Leontina Ventura, op. cit. [Soure na sua História: Algumas Reflexões], p. 41.
(2). — Livro Preto da Sé de Coimbra, fl. 221; Pub. A. Jesus da Costa, Teresa Veloso e Leontina Ventura, Livro Preto da Sé de Coimbra, Vol. III, doc. 576, p. 263.
Até breve.
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