Na realidade, é a partir de 1121 que assistimos à ascensão dos filhos de Pedro Froilaz de Trava (tutor de Afonso Raimundes) (1) na corte condal portucalense. Em 1121 Bermudo Peres de Trava casou com Urraca Henriques, filha do conde D. Henrique e de D. Teresa. E a partir de 1122 documenta-se a presença de Fernão Peres de Trava junto da condessa viúva, de quem recebe uma primeira doação — a vila de Seia — logo em Maio de 1122 (DR, 62). Pouco depois D. Teresa doa ao nobre galego o Castelo de Coja (Arganil), que seria objecto de escambo com o Castelo de Santa Eulália e a vila de Quiaios em 3 de Novembro de 1122 (DR, 63). Por este mesmo documento Fernão Peres toma ainda posse do castelo de Soure. A crescente influência galega junto de D. Teresa levou a maior parte dos nobres portucalenses a abandonar progressivamente a corte condal, começando a desenhar-se a crise que haveria de conduzir a São Mamede.
(…) Aparentemente, das famílias mais influentes do condado apenas os senhores de Baião e Gomes Nunes de Barbosa (irmão de Sancho Nunes de Barbosa) permaneceram junto de D. Teresa e de Fernão Peres de Trava.
[Mário Jorge Barroca, Do vale do Mondego à reconquista definitiva de Lisboa (1147), Vol. 1, pp. 37 e 38, Da Reconquista a D. Dinis, Nova História Militar de Portugal — dir. de Manuel Themudo Barata e Nuno Severiano Teixeira — Círculo de Leitores, Lisboa, 2003.]
Nota nossa:
(1). — Futuro Afonso VII, rei de Leão e Castela [1126-1157].
(…) Aparentemente, das famílias mais influentes do condado apenas os senhores de Baião e Gomes Nunes de Barbosa (irmão de Sancho Nunes de Barbosa) permaneceram junto de D. Teresa e de Fernão Peres de Trava.
[Mário Jorge Barroca, Do vale do Mondego à reconquista definitiva de Lisboa (1147), Vol. 1, pp. 37 e 38, Da Reconquista a D. Dinis, Nova História Militar de Portugal — dir. de Manuel Themudo Barata e Nuno Severiano Teixeira — Círculo de Leitores, Lisboa, 2003.]
Nota nossa:
(1). — Futuro Afonso VII, rei de Leão e Castela [1126-1157].
Até breve.
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