Mas havia ainda outras razões de ordem económica que convidavam os mosteiros a procurarem os benefícios da jurisdição senhorial, como a expansão da moeda como instrumento de troca e os progressos das actividades comerciais. Estes factores devem ter levado os mosteiros a interessarem-se pela cobrança de portagens e peagens, sobretudo quando estavam perto de vias importantes, como Santo Tirso, Pendorada, Rio Tinto ou Pedroso. Os poderes senhoriais davam também aos abades a capacidade de controlarem a comercialização dos géneros produzidos pelos caseiros.
[José Mattoso, A Nobreza Medieval Portuguesa, A Família e o Poder, p. 276.]
Até breve.
[José Mattoso, A Nobreza Medieval Portuguesa, A Família e o Poder, p. 276.]
Até breve.
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