Cavaleiros Templários.
A Ordem dos Templários, da qual, juntamente com as outras Ordens Militares, teremos de falar em tempo oportuno, conforme o plano do nosso trabalho, tinha recebido o senhorio do castelo de Soure. Os monges cavaleiros, cujo entusiasmo e valor em parte nenhuma se desmentiam, e cujo instituto era o pelejar sem descanso contra os sectários do islamismo, haviam em poucos anos mudado o aspecto daqueles arredores. Cobriam então extensos bosques e matos o tracto de terra que hoje constitui o Estremadura alta, e Afonso Henriques devia ceder com facilidade estes desertos, que eram como barreira natural entre as duas raças inimigas, a essa Ordem composta inteiramente de esforçados homens de guerra. Com a espada numa das mãos e com a enxada ou alvião na outra, eles foram gradualmente contendo ou castigando as correrias dos sarracenos e desbravando ou povoando aqueles arredores (1).
A oeste, porém, de Soure ficava um largo espaço aberto às invasões dos sarracenos, que vinham, sem encontrar resistência, assolar as vizinhanças de Coimbra.
[Alexandre Herculano, História de Portugal, Desde o começo da monarquia até o fim do reinado de Afonso III, Tomo I, Livro I, pp. 415-416.]
Nota do Autor:
(1). — Doações de Soure aos templários de Março de 1128 e de Março de 1129 (Carta de Tomar, no Arquivo Nacional [DR 79, 80 — falso —, 96]. Viterbo, Elucidário, verbetes «Ladera» e «Tempreiros». Bulas relativas aos templários no Arquivo Nacional, Gav. 7, Maço 3, nº. 17, e Maço 9, nº. 35: «Quod… rex portugallensis (a do Maço 9, nº. 35, diz: «Mater… illustris portugallensis regis») quam silvam domui vestrae in perpetuum contulisset, eam cum difficultate maxima de sarracenorum manibus liberantes, per vos et homines vestros studiosius coluistis.» [Papsturkunden 74 a 75, falso].
Até breve.
A Ordem dos Templários, da qual, juntamente com as outras Ordens Militares, teremos de falar em tempo oportuno, conforme o plano do nosso trabalho, tinha recebido o senhorio do castelo de Soure. Os monges cavaleiros, cujo entusiasmo e valor em parte nenhuma se desmentiam, e cujo instituto era o pelejar sem descanso contra os sectários do islamismo, haviam em poucos anos mudado o aspecto daqueles arredores. Cobriam então extensos bosques e matos o tracto de terra que hoje constitui o Estremadura alta, e Afonso Henriques devia ceder com facilidade estes desertos, que eram como barreira natural entre as duas raças inimigas, a essa Ordem composta inteiramente de esforçados homens de guerra. Com a espada numa das mãos e com a enxada ou alvião na outra, eles foram gradualmente contendo ou castigando as correrias dos sarracenos e desbravando ou povoando aqueles arredores (1).
A oeste, porém, de Soure ficava um largo espaço aberto às invasões dos sarracenos, que vinham, sem encontrar resistência, assolar as vizinhanças de Coimbra.
[Alexandre Herculano, História de Portugal, Desde o começo da monarquia até o fim do reinado de Afonso III, Tomo I, Livro I, pp. 415-416.]
Nota do Autor:
(1). — Doações de Soure aos templários de Março de 1128 e de Março de 1129 (Carta de Tomar, no Arquivo Nacional [DR 79, 80 — falso —, 96]. Viterbo, Elucidário, verbetes «Ladera» e «Tempreiros». Bulas relativas aos templários no Arquivo Nacional, Gav. 7, Maço 3, nº. 17, e Maço 9, nº. 35: «Quod… rex portugallensis (a do Maço 9, nº. 35, diz: «Mater… illustris portugallensis regis») quam silvam domui vestrae in perpetuum contulisset, eam cum difficultate maxima de sarracenorum manibus liberantes, per vos et homines vestros studiosius coluistis.» [Papsturkunden 74 a 75, falso].
Até breve.
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