D. Afonso III.
O autor (1) retoma as ideias do rei guerreiro, pacificador e justiceiro, povoador e reformador, legislador e de rasgada visão económica, mas não menos rebelde às determinações pontifícias e fautor de alguns excessos e violências contra as imunidades eclesiásticas. Para além de uma particular ligação à Ordem de Santiago, releva ainda a imagem do rei piedoso, cristão e devoto, edificador de casas de oração e de mosteiros (os de São Domingos de Lisboa e de Elvas e o de Santa Clara de Santarém).
Novidade para além da grande estatura, acerca da qual nos havia já informado Duarte Nunes de Leão, é a descrição física de Afonso: «Foy ElRey de aspecto magestoso, olhos pequenos, mas muy vivos, branco, corado, cabellos pretos, de estatura agigantada, a que se união grandes forças.»
Finalmente refere também o problema do escudo, sublinhando que acrescentou em orla os castelos de ouro em campo e púrpura pelo reino do Algarve e, tal como Brandão (2), que já Sancho I, pelo mesmo título, os utilizara.
[Leontina Ventura, Introdução, D. Afonso III, p. 24.]
Nota nossa:
(1). — D. António Caetano de Sousa, autor dessa inestimável obra que é a História Genealógica da Casa Real Portuguesa, em vários volumes. Modernamente republicada em 15 volumes.
(2). — António Brandão, fr..
O autor (1) retoma as ideias do rei guerreiro, pacificador e justiceiro, povoador e reformador, legislador e de rasgada visão económica, mas não menos rebelde às determinações pontifícias e fautor de alguns excessos e violências contra as imunidades eclesiásticas. Para além de uma particular ligação à Ordem de Santiago, releva ainda a imagem do rei piedoso, cristão e devoto, edificador de casas de oração e de mosteiros (os de São Domingos de Lisboa e de Elvas e o de Santa Clara de Santarém).
Novidade para além da grande estatura, acerca da qual nos havia já informado Duarte Nunes de Leão, é a descrição física de Afonso: «Foy ElRey de aspecto magestoso, olhos pequenos, mas muy vivos, branco, corado, cabellos pretos, de estatura agigantada, a que se união grandes forças.»
Finalmente refere também o problema do escudo, sublinhando que acrescentou em orla os castelos de ouro em campo e púrpura pelo reino do Algarve e, tal como Brandão (2), que já Sancho I, pelo mesmo título, os utilizara.
[Leontina Ventura, Introdução, D. Afonso III, p. 24.]
Nota nossa:
(1). — D. António Caetano de Sousa, autor dessa inestimável obra que é a História Genealógica da Casa Real Portuguesa, em vários volumes. Modernamente republicada em 15 volumes.
(2). — António Brandão, fr..
Até breve.
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