O infante de Portugal, quando solta o seu grito de guerra, ao atirar-se por entre selvas de lanças sarracenas, vai, como o rei das feras, buscar solitário a sua preia; arca peito a peito com o islamismo, sem pedir socorro aos outros príncipes, que tem já na conta de estranhos; nas assembleias políticas da monarquia o seu lugar está sempre vazio; os cofres do Estado jamais se abrem para receber os tributos municipais das províncias portuguesas, que começam a cobrir-se de povoações, restauradas ou fundadas de novo (…).
[Alexandre Herculano, História de Portugal, Desde o começo da monarquia até o fim do reinado de Afonso III, Tomo I, Livro II, p. 445.]
[Alexandre Herculano, História de Portugal, Desde o começo da monarquia até o fim do reinado de Afonso III, Tomo I, Livro II, p. 445.]
Até breve.
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