O que resta de uma das muralhas do castelo de Idanha-a-Nova.
Não obstante os contributos que a arqueologia tem trazido, as muralhas de Idanha-a-Velha continuam a levantar problemas de datação.
(…) O perímetro será de origem romana, terá permanecido ou sido aproveitada durante o período visigótico e, após a sua destruição, foi levantada durante a Reconquista. Certos traços de muralha fazem também supor ter havido nela uma intervenção árabe, nomeadamente no Séc. X (período califal), quando se utilizava a técnica da “Soga e Tison” e se mostravam, com um certo ritmo, as faces menores dos paralelipípedos de pedra; todavia, esta última hipótese só poderá ser confirmada por uma escavação muito cuidadosa.
A cerca, que está em grande parte reconstituída, tem inúmeras pedras em “Opus Quadratum” de origem romana, sem qualquer dúvida, muitas delas almofadadas à maneira romana, com inscrições romanas e ostentando sinais de uso de “forfex”.
A muralha, de forma ovalada, tem um perímetro de 754 metros, rodeando uma área de aproximadamente 4 hectares. Em certos troços atinge uma altura de cerca de 6 metros, variando a sua espessura entre 2 a 5 metros.
(…) a cerca tinha duas portas, definindo-se sensivelmente uma orientação geral N-S no eixo que as une. A Porta Norte, com que deparamos logo que se chega à povoação, que ostenta arcos romanos, encontrava-se soterrada e foi posta a descoberto por D. Fernando de Almeida.
A Porta Sul, ou do Ponsul, foi reconstruída pelo mesmo arqueólogo que pacientemente foi procurando no amontoado das ruínas as aduelas adequadas.
[António Lopes Pires Nunes, Os castelos Templários da Beira Baixa, pp. 106-107.]
Não obstante os contributos que a arqueologia tem trazido, as muralhas de Idanha-a-Velha continuam a levantar problemas de datação.
(…) O perímetro será de origem romana, terá permanecido ou sido aproveitada durante o período visigótico e, após a sua destruição, foi levantada durante a Reconquista. Certos traços de muralha fazem também supor ter havido nela uma intervenção árabe, nomeadamente no Séc. X (período califal), quando se utilizava a técnica da “Soga e Tison” e se mostravam, com um certo ritmo, as faces menores dos paralelipípedos de pedra; todavia, esta última hipótese só poderá ser confirmada por uma escavação muito cuidadosa.
A cerca, que está em grande parte reconstituída, tem inúmeras pedras em “Opus Quadratum” de origem romana, sem qualquer dúvida, muitas delas almofadadas à maneira romana, com inscrições romanas e ostentando sinais de uso de “forfex”.
A muralha, de forma ovalada, tem um perímetro de 754 metros, rodeando uma área de aproximadamente 4 hectares. Em certos troços atinge uma altura de cerca de 6 metros, variando a sua espessura entre 2 a 5 metros.
(…) a cerca tinha duas portas, definindo-se sensivelmente uma orientação geral N-S no eixo que as une. A Porta Norte, com que deparamos logo que se chega à povoação, que ostenta arcos romanos, encontrava-se soterrada e foi posta a descoberto por D. Fernando de Almeida.
A Porta Sul, ou do Ponsul, foi reconstruída pelo mesmo arqueólogo que pacientemente foi procurando no amontoado das ruínas as aduelas adequadas.
[António Lopes Pires Nunes, Os castelos Templários da Beira Baixa, pp. 106-107.]
Até breve.
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