A Regra é o paradigma da Ordem. Dela se dirá: este é o sinal, o signo, o cartão por onde cada professo se dá a conhecer. À luz do inventário patrimonial, é lícito afirmar que o genuíno património da Ordem é a Regra. Tudo o mais vem por acréscimo, ou como consequência da vida regular. Ela origina uma dinâmica e uma tradição, um depósito canónico, consuetudinário, hierático e jurídico, depósito esse que reveste quem o professa. E de tal modo o reveste que, mesmo sem hábito, ou sem emblema, ou sem sinal diviso, se reconhece que alguém é professo de uma determinada Regra, se acaso conhecermos essa Regra e a virmos incarnada na vida do professo. Em situação limite, o templário, para ser reconhecível, não carece de se paramentar; basta que, na frente do mundo, ostente a prática regular que professa.
[Pinharanda Gomes, A Regra Primitiva dos Cavaleiros Templários, p. 6.]
[Pinharanda Gomes, A Regra Primitiva dos Cavaleiros Templários, p. 6.]
Até breve.
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