(fotografia de Paulo Almeida Fernandes (2006) - IPPAR)
Castelo Branco será, a partir desta altura [1215], a única possessão templária de que os Mestres e os membros mais importantes da Ordem fizeram habitualmente residência, ou paço, quando aqui permaneceram, descansando das correrias travadas dentro ou além fronteiras. Igualmente foi a povoação [acastelada] onde se realizaram o maior número de Capítulos-Gerais do Templo: 6, no seu total, nos anos de 1228; 1253; 1264; 1265; 1266; e 1272. Nem mesmo Tomar alcançaria igual estatuto, porque, entretanto, o perdera. Castelo Branco, devido ao poder estabelecido e à sua posição geográfica, e estratégica, tornara-se desde aí — por direito e sem qualquer outra razão que não fosse esta! —, até à sua extinção, a capital templária da Província de Portugal, Leão e Castela, até 1288. (1)
[José Manuel Capêlo, Portugal templário, Relação e sucessão dos seus Mestres [1124-1314], A presença templária em Portugal, p. 109, nota 338.]
[José Manuel Capêlo, Portugal templário, Relação e sucessão dos seus Mestres [1124-1314], A presença templária em Portugal, p. 109, nota 338.]
Nota nossa:
(1). — E continuaria a sê-lo até 1314, altura em que D. Dinis é obrigado a extingui-la. Reaparecerá, em 1319, com o nome oficial de Ordem de Cavalaria de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou tão simplesmente, Ordem de Cristo.
Até breve.
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