castelo de Soure.
(…) a doação aos Templários, feita por D. Teresa em 19 de Março de 1128 (DMP, DR I, doc. 79), escassos seis anos depois da doação a Fernão Peres de Trava, decisão que seria de novo tomada por D. Afonso Henriques em 14 de Março de [1129-1130] (DMP, DR I, doc. 96), parece sugerir que o nobre galego terá manifestado pouco empenho no restauro do castelo de Soure. Deste modo, julgamos que há boas possibilidades de o primeiro restauro pós-sesnandino do Castelo de Soure ser já obra dos Templários e não de Fernão Peres de Trava. Isto é, de ser algo posterior a Março de 1128. Esta segunda fase de obras ganha particular sentido se tivermos em atenção o facto de Soure ter sido, a partir de então, a «casa-mãe» dos Templários no reino português, merecendo especial atenção dos freires.
[Mário Jorge Barroca, A Ordem do Templo e a arquitectura militar portuguesa do século XII, p. 184.]
Até breve.
(…) a doação aos Templários, feita por D. Teresa em 19 de Março de 1128 (DMP, DR I, doc. 79), escassos seis anos depois da doação a Fernão Peres de Trava, decisão que seria de novo tomada por D. Afonso Henriques em 14 de Março de [1129-1130] (DMP, DR I, doc. 96), parece sugerir que o nobre galego terá manifestado pouco empenho no restauro do castelo de Soure. Deste modo, julgamos que há boas possibilidades de o primeiro restauro pós-sesnandino do Castelo de Soure ser já obra dos Templários e não de Fernão Peres de Trava. Isto é, de ser algo posterior a Março de 1128. Esta segunda fase de obras ganha particular sentido se tivermos em atenção o facto de Soure ter sido, a partir de então, a «casa-mãe» dos Templários no reino português, merecendo especial atenção dos freires.
[Mário Jorge Barroca, A Ordem do Templo e a arquitectura militar portuguesa do século XII, p. 184.]
Até breve.
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