Coimbra passava a dispor de um vasto território de influência marcadamente cristã (os limites atribuídos mais tarde à sua diocese bem o demonstram) que só nos últimos lustros do século XI e inícios da centúria seguinte começaria a ser repartido e delimitado em favor da promoção de novos concelhos, eles próprios núcleos fortificados, símbolo do comando organizativo de campanhas colonizadoras. Assim surgiram os castelos de Arouce (Lousã), Santa Eulália, Miranda do Corvo e de Penela, se promoveu a reocupação de Montemor-o-Velho, sob o comando do presbítero Vermudo, e se restabeleceu uma fortificação em Soure. A par desses castelos, construíram-se complexos menores de apoio defensivo àqueles, como as torres do Alvorge e a de Bera.
[Saul António Gomes, Introdução à História do Castelo de Leiria, pp. 22-23.]
[Saul António Gomes, Introdução à História do Castelo de Leiria, pp. 22-23.]
Até breve.
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