terça-feira, 12 de maio de 2009

Cornaría

Antigamente só o gado vacum se empregava no serviço de lavrar as terras; de cada junta ou jugo se pagava um tanto de ceveira ao príncipe ou direito senhorio do terreno; a este foro ou tributo se deu o nome de cornaría, por serem cornígeros os animais, em cuja contemplação ele se impunha (1).
[Joaquim de Santa Rosa de Viterbo, fr., Elucidário, Vol. II (B-Z), p. 134.]

Nota nossa:

(1). — O autor refere-nos que este texto se inscreve num trecho do Documento da Catedral de Coimbra, inserto no respectivo foral de 1111.
Até breve.

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