terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Dívidas reais.

Das avultadas somas emprestadas pela Ordem a D. Dinis, estas seriam pagas com os rendimentos de Idanha-a-Nova e Salvaterra do Extremo, para tal fim consignados em documento régio de 1310.
[José Manuel Capêlo, Portugal templário, Relação e sucessão dos seus Mestres [1124-1314], A presença templária em Portugal, p. 165 e nota 482.]

Nota do Autor:

(1). — O rei D. Dinis, em 1310, quando se desenrolava o processo contra os templários, conseguiu reaver Idanha-a-Velha, depois de uma série de discussões, não viesse a fortaleza passar para outro senhorio; tanto que fizera um acordo, nesse sentido, com o rei D. Fernando IV de Castela, onde eram englobados todos os bens da Ordem, tanto lá quanto cá. Foi mesmo mais longe. Os documentos que davam a velha cidade como pertença dos templários foram tidos por suspeitos. Idanha-a-Velha passa, assim, para a Ordem de Cristo, quando esta é criada. [Fernando de Almeida, D., Egitânia — história e arqueologia, pp. 76-78.]


Até breve.

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