O desastre de Badajoz impossibilitou Afonso Henriques de voltar a comandar os seus exércitos. Depois de voltar de Lafões, onde tinha passado alguns meses de convalescença, passou a viver permanentemente em Coimbra. Quer fosse por impossibilidade física, quer para não ter de cumprir promessas feitas a Fernando II, não voltou mais a cavalgar. A tradução galega da Crónica Geral e a Crónica dos vinte reis dizem que passou a andar «em anda e em colo de homens», porque tinha prometido a Fernando II voltar para a prisão desde que pudesse cavalgar.
[José Mattoso, Notas Críticas, in Alexandre Herculano, História de Portugal, Desde o começo da monarquia até o fim do reinado de Afonso III, Tomo II, p. 88. Verificação do texto por Ayala Monteiro — Livraria Bertrand, Lisboa, 1982.]
Até breve.
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