Em 1229, Afonso IX [Leão], ajudado por alguma gente que lhe enviara Fernando de Castela, marchou com o seu exército a sitiar Cáceres, que se lhe rendeu, enquanto o rei castelhano punha a ferro e fogo as cercanias de Jaen. No ano seguinte, Afonso, submetido o castelo de Montanchez, intentou facção mais importante, acometendo Mérida, antiga capital do Gharb, como já o havia sido da Lusitânia, e que ainda nesse tempo era uma das cidades mais importantes do Andaluz. Distinguiu-se nesta empresa o infante D. Pedro, e ao seu esforço se deveu principalmente o bom êxito dela. De feito, Mérida caiu em poder dos cristãos, os quais cobrando novos brios com essa conquista, resolveram acabar a campanha reduzindo Badajoz e repelindo definitivamente para o sul do Guadiana o domínio dos sarracenos. (1) (2)
[Alexandre Herculano, História de Portugal, Desde o começo da monarquia até o fim do reinado de Afonso III, Tomo II, Livro V, pp. 396-397 e nota 60, p. 396 — notas críticas de José Mattoso. Verificação do texto por Ayala Monteiro — Livraria Bertrand, Lisboa, 1981.]
Nota do Autor:
(1). — Lucas de Tuy, p. 114; Rodrigo de Toledo, loc. cit.; foral de Cáceres, em Risco, loc. cit.; «Anales Compostellanos», na España Sagrada, T. 23, p. 323; «Anales Toledanos», II, ibid., p. 408; «Era MCCXXVIII (aliás, MCCLXVIII) dedit dominus villam que vocatur Merida D. Alfonso legionensi per manum infantis D. Petri, filii regia D. Sancii primi Portugalis», «Crónica Conimbricense», in Portugaliae Monumenta Historica (Scriptores), Vol. 1, p. 3.
Nota* de José Mattoso:
(2). — A conquista de Cáceres foi em 1227 e não em 1229, como mostrou claramente J. González, Afonso IX, I (Madrid, 1944), 201-204. A data da conquista de Montanchez, Mérida e Badajoz está correcta: 1230 [ibid., I, 206-211). Sobre o infante D. Pedro Sanches, ver A. Brásio, «O Infante D. Pedro, Senhor de Majorca», in Anais, 9, (1959), 165-240).
*. — Ibid., Notas Críticas ao Livro V, nota 34, p. 547.
[Alexandre Herculano, História de Portugal, Desde o começo da monarquia até o fim do reinado de Afonso III, Tomo II, Livro V, pp. 396-397 e nota 60, p. 396 — notas críticas de José Mattoso. Verificação do texto por Ayala Monteiro — Livraria Bertrand, Lisboa, 1981.]
Nota do Autor:
(1). — Lucas de Tuy, p. 114; Rodrigo de Toledo, loc. cit.; foral de Cáceres, em Risco, loc. cit.; «Anales Compostellanos», na España Sagrada, T. 23, p. 323; «Anales Toledanos», II, ibid., p. 408; «Era MCCXXVIII (aliás, MCCLXVIII) dedit dominus villam que vocatur Merida D. Alfonso legionensi per manum infantis D. Petri, filii regia D. Sancii primi Portugalis», «Crónica Conimbricense», in Portugaliae Monumenta Historica (Scriptores), Vol. 1, p. 3.
Nota* de José Mattoso:
(2). — A conquista de Cáceres foi em 1227 e não em 1229, como mostrou claramente J. González, Afonso IX, I (Madrid, 1944), 201-204. A data da conquista de Montanchez, Mérida e Badajoz está correcta: 1230 [ibid., I, 206-211). Sobre o infante D. Pedro Sanches, ver A. Brásio, «O Infante D. Pedro, Senhor de Majorca», in Anais, 9, (1959), 165-240).
*. — Ibid., Notas Críticas ao Livro V, nota 34, p. 547.
Até breve.
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