D. fr. Gualdim Pais dá início à construção da igreja de Santa Maria de Tomar, depois chamada de Santa Maria do Olival e, mais modernamente, de Santa Maria dos Olivais.
Nota do Autor:
Foi inicialmente denominada do Selho [de Sellium e Selio] por ter sido (re)construída sobre um antigo mosteiro de monges negrados [beneditinos], com esse nome, a quem se liga a lenda e martírio de Santa Iria*, acontecido em 653. Mais tarde, e já nos tempos mais próximos, será denominada de Santa Maria do Olival ou dos Olivais, por estar rodeada por uma cerrada de oliveiras.
Foi ela disposta, não obstante a importância da igreja e do convento levantados dentro do castelo, pelos templários, não deixando os Mestres de honrar esta igreja, tomando-a como seu Panteão. Este Mestre faria dela a Cabeça, Casa Capitular — enquanto não se transferiram para o castelo. Quando os monges-guerreiros abandonaram o modesto cenóbio, construído junto da igreja, já em volta se estabelecera densa população de colonos. O templo foi então convertido em sede paroquial. A sua administração pertencia a um vigário sujeito à Ordem do Templo e depois, aquando da sua extinção, à Ordem de Cristo**.
* Sendo de origens obscuras, o seu culto ter-se-á propagado, muito provavelmente, durante o período moçárabe. [José Mattoso, Os moçárabes, Fragmento de uma composição medieval, p. 27, Lisboa, 1987; e Manuel Sílvio Alves Conde, ob. cit., p. 33, nota 22.]
** Para tal e através da bula Magnae devotionis [de 20 de Novembro de 1389], de Bonifácio IX [1389-1404], este determinou que o prior conventual da casa da Ordem de Cristo instituísse, como vigário da igreja paroquial de Santa Maria de Tomar, o presbítero que lhe apresentassem o Mestre e o convento, se para isso o julgasse idóneo, devendo o vigário exercer toda a jurisdição naquela igreja e nas capelas dele dependentes.
[José Manuel Capêlo, Portugal templário, Relação e sucessão dos seus Mestres [1124-1314], A presença Templária em Portugal, p. 92, nota 261.]
Até breve.
Nota do Autor:
Foi inicialmente denominada do Selho [de Sellium e Selio] por ter sido (re)construída sobre um antigo mosteiro de monges negrados [beneditinos], com esse nome, a quem se liga a lenda e martírio de Santa Iria*, acontecido em 653. Mais tarde, e já nos tempos mais próximos, será denominada de Santa Maria do Olival ou dos Olivais, por estar rodeada por uma cerrada de oliveiras.
Foi ela disposta, não obstante a importância da igreja e do convento levantados dentro do castelo, pelos templários, não deixando os Mestres de honrar esta igreja, tomando-a como seu Panteão. Este Mestre faria dela a Cabeça, Casa Capitular — enquanto não se transferiram para o castelo. Quando os monges-guerreiros abandonaram o modesto cenóbio, construído junto da igreja, já em volta se estabelecera densa população de colonos. O templo foi então convertido em sede paroquial. A sua administração pertencia a um vigário sujeito à Ordem do Templo e depois, aquando da sua extinção, à Ordem de Cristo**.
* Sendo de origens obscuras, o seu culto ter-se-á propagado, muito provavelmente, durante o período moçárabe. [José Mattoso, Os moçárabes, Fragmento de uma composição medieval, p. 27, Lisboa, 1987; e Manuel Sílvio Alves Conde, ob. cit., p. 33, nota 22.]
** Para tal e através da bula Magnae devotionis [de 20 de Novembro de 1389], de Bonifácio IX [1389-1404], este determinou que o prior conventual da casa da Ordem de Cristo instituísse, como vigário da igreja paroquial de Santa Maria de Tomar, o presbítero que lhe apresentassem o Mestre e o convento, se para isso o julgasse idóneo, devendo o vigário exercer toda a jurisdição naquela igreja e nas capelas dele dependentes.
[José Manuel Capêlo, Portugal templário, Relação e sucessão dos seus Mestres [1124-1314], A presença Templária em Portugal, p. 92, nota 261.]
Até breve.
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