castelo de Soure visto do seu interior.
Em 1129, D. Afonso Henriques confirma a doação de Soure, que sua mãe tinha feito aos templários. (1)
Em nome da Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, Trindade Indivisível que nunca terá fim mas permanecerá por infinitos séculos dos séculos. Amen. Eu, o ilustre Infante D. Afonso, neto do grande D. Afonso de boa memória Imperador da Hespanha, filho do Conde D. Henrique e da Rainha D. Teresa, e pela misericórdia de Deus, Príncipe dos Portugueses; dou a vós Soldados do Templo de Salomão o antigo castelo que se chama Soure, o qual está situado na Estremadura no território de Coimbra, em águas do Mondego. Dou-vos, e concedo-vos o tal Castelo com todos os seus foros que são, e forem, para que vós os tenhais firmemente, e todos vossos sucessores para sempre, e esta doação faço não por mando, ou persuação de alguém, mas por amor de Deus, e por remédio de minha alma e de meus Pais, e pelo cordial amor que vos tenho e porque na vossa Irmandade e em todas as vossas obras sou Irmão. (...)
Feita a Carta de doação a treze de Março de 1167 [d. C. 1129], em Guimarães. (2)
[José Manuel Capêlo, Portugal templário, Relação e sucessão dos seus Mestres [1124-1314], A presença templária em Portugal, p. 62, Zéfiro, Lisboa, 2008.]
Notas do Autor:
(1). — Por sua vez, em 14 de Março de 1129-1130 o infante D. Afonso Henriques confirmava-lhes a doação do castelo de Soure, por amor de Deus, por sua alma e de seus pais, pela dedicação que lhes consagrava e ainda por ser seu confrade: quoniam in uestra fraternitate et beneficio omnj sum frater. [Por outro lado, a data de 14 de Março é a que consta em Monumenta Henricina, p. 6, nota 5.]
Um dos cavaleiros que aparece na cúria afonsina, é D. Ermígio Viegas, que confirma e subscreve [Ermígio Venegas confirmo] esta (segunda e definitiva) doação de Soure, aos templários. [GEPB, Vol. 35, p. 211]. D. Ermígio Viegas teria sido dos grandes barões portucalenses a apoiarem a libertação nacional encetada por D. Afonso Henriques. Seria primo co-irmão de D. Egas Moniz, o que foi aio deste rei português.
(2). — Fr. Bernardo da Costa, ob. cit., pp. 158-159.
Até breve.
Em nome da Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, Trindade Indivisível que nunca terá fim mas permanecerá por infinitos séculos dos séculos. Amen. Eu, o ilustre Infante D. Afonso, neto do grande D. Afonso de boa memória Imperador da Hespanha, filho do Conde D. Henrique e da Rainha D. Teresa, e pela misericórdia de Deus, Príncipe dos Portugueses; dou a vós Soldados do Templo de Salomão o antigo castelo que se chama Soure, o qual está situado na Estremadura no território de Coimbra, em águas do Mondego. Dou-vos, e concedo-vos o tal Castelo com todos os seus foros que são, e forem, para que vós os tenhais firmemente, e todos vossos sucessores para sempre, e esta doação faço não por mando, ou persuação de alguém, mas por amor de Deus, e por remédio de minha alma e de meus Pais, e pelo cordial amor que vos tenho e porque na vossa Irmandade e em todas as vossas obras sou Irmão. (...)
Feita a Carta de doação a treze de Março de 1167 [d. C. 1129], em Guimarães. (2)
[José Manuel Capêlo, Portugal templário, Relação e sucessão dos seus Mestres [1124-1314], A presença templária em Portugal, p. 62, Zéfiro, Lisboa, 2008.]
Notas do Autor:
(1). — Por sua vez, em 14 de Março de 1129-1130 o infante D. Afonso Henriques confirmava-lhes a doação do castelo de Soure, por amor de Deus, por sua alma e de seus pais, pela dedicação que lhes consagrava e ainda por ser seu confrade: quoniam in uestra fraternitate et beneficio omnj sum frater. [Por outro lado, a data de 14 de Março é a que consta em Monumenta Henricina, p. 6, nota 5.]
Um dos cavaleiros que aparece na cúria afonsina, é D. Ermígio Viegas, que confirma e subscreve [Ermígio Venegas confirmo] esta (segunda e definitiva) doação de Soure, aos templários. [GEPB, Vol. 35, p. 211]. D. Ermígio Viegas teria sido dos grandes barões portucalenses a apoiarem a libertação nacional encetada por D. Afonso Henriques. Seria primo co-irmão de D. Egas Moniz, o que foi aio deste rei português.
(2). — Fr. Bernardo da Costa, ob. cit., pp. 158-159.
Até breve.
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