Em 1199, uma troca concretizou-se: o do padroado das igrejas de Mogadouro e de Penas Róias — cujos castelos haviam sido construídos durante o mestrado de D. fr. Gualdim Pais [1187] e cedidos, por acordo, (1) dez anos mais tarde, ao rei D. Sancho I — por Idanha-a-Nova (2), nove anos depois. Assim ficariam, definitivamente, com a vasta região de Açafa — onde nasceria [a actual Vila Velha de] Ródão (3) — em doação firmada na Covilhã, em que se deixara explícito que o rei Sancho dava esta vila pelo bom serviço que do Mestre D. fr. Lopo recebia e dos templários continuadamente estava recebendo. (4) D. Sancho I encontra nos devotados templários, colaboradores para a grande obra de expansão, não só na conquista e povoamento, como na defesa e independência de Portugal.
[José Manuel Capêlo, Portugal templário, Relação e sucessão dos seus Mestres [1124-1314], A presença templária em Portugal, p. 99, notas 299, 300, 301 e 302, Zéfiro, Lisboa, 2008.]
[José Manuel Capêlo, Portugal templário, Relação e sucessão dos seus Mestres [1124-1314], A presença templária em Portugal, p. 99, notas 299, 300, 301 e 302, Zéfiro, Lisboa, 2008.]
Notas do Autor:
(1). — Com direito de sucessão e propriedade (jure haereditario in perpetuum habendam).
(2). — Schaefer, ob. cit, Vol. I, p. 97.
(3). — Em finais do século XII, os Templários tinham à sua guarda, entre outros, os castelos de Soure, Ega, Redinha, Pombal, Tomar, Idanha [a-Velha], Ozêzere e Almourol.
(4). — Amorim Rosa, ob. cit., p. 63.
Até breve.
Sem comentários:
Enviar um comentário