Apercebendo-se, contudo, da sua importância estratégica, D. Teresa enceta, passados anos, a sua reconstrução, onde destacamos a já citada doação aos Templários como o elemento primordial da revitalização do território. Efectivamente, se não se pode dizer que o território de Soure se encontrava completamente deserto, certo é também que é aos Templários que se deve a defesa e estabilização da zona e logo a sua prosperidade e a possibilidade de avanço para o sul. Prova do que dizemos é a passagem da Vita Martini Sauriensis que refere que no tempo que mediou entre a fuga da população de Soure e a sua reconstrução por D. Teresa, a terra se tornara em «covil de feras» («ferarum cubilia»).
[Maria Alegria Fernandes Marques, O litígio entre a sé de Coimbra e a Ordem do Templo pela posse das igrejas de Ega, Redinha e Pombal, p. 349, nota 3, Jornadas sobre Portugal Medieval, Leiria/1983, Ed. da Câmara Municipal de Leiria, Leiria, 1986.]
[Maria Alegria Fernandes Marques, O litígio entre a sé de Coimbra e a Ordem do Templo pela posse das igrejas de Ega, Redinha e Pombal, p. 349, nota 3, Jornadas sobre Portugal Medieval, Leiria/1983, Ed. da Câmara Municipal de Leiria, Leiria, 1986.]
Até breve.
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