castelo de Belmonte.
Sancho, porém, apesar das sérias inquietações domésticas pouco antes relatadas, não se descuidava de ir alevantando novos padrastos contra a recente linha de castelos leoneses. Foi assim que, em frente deles, ao norte se ergueram os muros de Pinhel e ao sul os de Penamacor e de Sortelha (1). Estas povoações, ladeando a Guarda, formavam sobre a raia uma espécie de vanguarda aos castelos que, um pouco mais para o interior, defendiam a Beira, como eram Numão, Longroiva, Marialva, Trancoso, Celorico, Linhares, Gouveia, Covilhã e, descendo para o Tejo, as fortes preceptorias do Templo.
[Alexandre Herculano, História de Portugal, Desde o começo da monarquia até o fim do reinado de Afonso III, Tomo II, Livro III, p. 145.]
Nota do Autor:
(1). — Maço 12 de Forais Antigos, n.º 3, f. 7; Maço 7, n.º 9, no Arquivo Nacional [DR II 182, 186; Leg. 608]. Ignora-se a época exacta da fundação de Sortelha; mas sabemos pertencer à de Sancho I, porque no foral que lhe deu Sancho II se diz que o dá «tam illis qui ibi venitis et habitastis a tempore avi mei». Parece-nos o mais provável atribuí-lo a este tempo.
Até breve.
Sancho, porém, apesar das sérias inquietações domésticas pouco antes relatadas, não se descuidava de ir alevantando novos padrastos contra a recente linha de castelos leoneses. Foi assim que, em frente deles, ao norte se ergueram os muros de Pinhel e ao sul os de Penamacor e de Sortelha (1). Estas povoações, ladeando a Guarda, formavam sobre a raia uma espécie de vanguarda aos castelos que, um pouco mais para o interior, defendiam a Beira, como eram Numão, Longroiva, Marialva, Trancoso, Celorico, Linhares, Gouveia, Covilhã e, descendo para o Tejo, as fortes preceptorias do Templo.
[Alexandre Herculano, História de Portugal, Desde o começo da monarquia até o fim do reinado de Afonso III, Tomo II, Livro III, p. 145.]
Nota do Autor:
(1). — Maço 12 de Forais Antigos, n.º 3, f. 7; Maço 7, n.º 9, no Arquivo Nacional [DR II 182, 186; Leg. 608]. Ignora-se a época exacta da fundação de Sortelha; mas sabemos pertencer à de Sancho I, porque no foral que lhe deu Sancho II se diz que o dá «tam illis qui ibi venitis et habitastis a tempore avi mei». Parece-nos o mais provável atribuí-lo a este tempo.
Até breve.
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