Entretanto, neste clima de mútuas recriminações, o porta-voz dos interesses nobiliárquicos nas cortes de Lisboa, o infante D. Afonso, o irmão do rei, rebelava-se, mais uma vez, contra o monarca, em 1286-1287. Aliando-se ao magnata castelhano Álvaro Nunes de Lara, também ele desavindo com o seu rei, Sancho IV de Castela, actuavam em conjunto na fronteira entre os dois reinos, do Alentejo a Trás-os-Montes, aí desafiando e hostilizando, com os seus exércitos feudais, as hostes dos dois monarcas ibéricos. A insurreição, provocando uma aliança táctico-militar entre D. Dinis e Sancho IV, apenas termina em Dezembro de 1287 quando, após o cerco da vila rebelde de Arronches, os dois reis derrotam os nobres coligados e os forçam a pazes em Badajoz.
[José Mattoso, Luís Krus, Amélia Andrade, O Castelo e a Feira, a terra de Santa Maria nos séculos XI a XIII, p. 55.]
Até breve.
[José Mattoso, Luís Krus, Amélia Andrade, O Castelo e a Feira, a terra de Santa Maria nos séculos XI a XIII, p. 55.]
Até breve.
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