Torre e muralhas do castelo de Soure.
(…) embora não se conheçam notícias directas da passagem das forças almorávidas por Soure, a campanha militar de 1116 teve aqui profundas consequências, quer ao nível das estruturas defensivas quer ao nível do povoamento. Assim se compreende que em 3 de Novembro de 1122 D. Teresa tenha sentido necessidade de doar o castelo de Soure ao conde galego D. Fernão Peres de Trava: “… Et aditio vobis pró servitio quod mihi fecistis illum castrum quod vocatur Saurimcum adjeccionisbus suis per ubi illud potueritis invenire cum suis terminis antiquis…” (DMR, DR I, doc. 63; LP, doc. 560). Estávamos, então, num momento de viragem na história de Soure, conjugando-se esforços de diversas entidades para restaurar a vida quotidiana nessas paragens. Logo no ano seguinte, em 1123, temos notícia de que à frente do Castelo de Soure se encontrava D. Gonçalo Gonçalves (DMP, DR IV, doc. 379; LP, doc. 241), um nobre da região de Coimbra que já fora mordomo de D. Teresa em Viseu (1117-1123) e senhor da Terra de Lafões (1117-1122) (1)
[Mário Jorge Barroca, A Ordem do Templo e a arquitectura militar portuguesa do século XII, p. 184.]
Nota do Autor:
(1). — Cf. José Mattoso, Ricos-Homens, Infanções e Cavaleiros. A Nobreza Medieval Portuguesa nos Séculos XI e XII, Lisboa, 1982, pp. 185-186; Leontina Ventura, in Livro Santo de Santa Cruz, Ed. de Leontina Ventura e Ana Santiago Faria, Coimbra, 1990, p. 13.
Até breve.
(…) embora não se conheçam notícias directas da passagem das forças almorávidas por Soure, a campanha militar de 1116 teve aqui profundas consequências, quer ao nível das estruturas defensivas quer ao nível do povoamento. Assim se compreende que em 3 de Novembro de 1122 D. Teresa tenha sentido necessidade de doar o castelo de Soure ao conde galego D. Fernão Peres de Trava: “… Et aditio vobis pró servitio quod mihi fecistis illum castrum quod vocatur Saurimcum adjeccionisbus suis per ubi illud potueritis invenire cum suis terminis antiquis…” (DMR, DR I, doc. 63; LP, doc. 560). Estávamos, então, num momento de viragem na história de Soure, conjugando-se esforços de diversas entidades para restaurar a vida quotidiana nessas paragens. Logo no ano seguinte, em 1123, temos notícia de que à frente do Castelo de Soure se encontrava D. Gonçalo Gonçalves (DMP, DR IV, doc. 379; LP, doc. 241), um nobre da região de Coimbra que já fora mordomo de D. Teresa em Viseu (1117-1123) e senhor da Terra de Lafões (1117-1122) (1)
[Mário Jorge Barroca, A Ordem do Templo e a arquitectura militar portuguesa do século XII, p. 184.]
Nota do Autor:
(1). — Cf. José Mattoso, Ricos-Homens, Infanções e Cavaleiros. A Nobreza Medieval Portuguesa nos Séculos XI e XII, Lisboa, 1982, pp. 185-186; Leontina Ventura, in Livro Santo de Santa Cruz, Ed. de Leontina Ventura e Ana Santiago Faria, Coimbra, 1990, p. 13.
Até breve.
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