Por essa altura [1123], o Bispo de Coimbra, D. Gonçalo Pais, faria doação da igreja de Soure aos cónegos e irmãos Martinho e Mendo Árias com a obrigação de estes procederem à reconstrução do templo, que permanecia destruído: «… ad ecclesiam qui ibi facebat destructa reedificandam…» (DMP, DP IV, doc. 379; LP, doc. 241, de 10 de Outubro de 1123). A iniciativa do Bispo de Coimbra ganha sentido se tivermos em atenção que a Sé de Coimbra foi, em 1104 (PMH, DC 813), a herdeira do património do Mosteiro da Vacariça, onde o Mosteiro de Soure se incorporara pela doação de 1043. É possível que o castelo de Soure tenha sido, por essa altura, objecto de alguma intervenção, mas não encontramos qualquer eco seguro dessas obras na documentação da época.
[Mário Jorge Barroca, A Ordem do Templo e a arquitectura militar portuguesa do século XII, p. 184.]
Até breve.
[Mário Jorge Barroca, A Ordem do Templo e a arquitectura militar portuguesa do século XII, p. 184.]
Até breve.
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