Como temos vindo a referir anteriormente, e por paradoxal que à primeira vista possa parecer, o reino de Portugal é, quase igualado pelo principado catalão, aquele onde a documentação fidedigna regista as datas mais antigas de possessões templárias na Península, onde a milícia se assumiu como a a mais importante organização militar e cuja actividade económica terá sido muito forte, a par da dos religiosos cistercienses de Alcobaça. Autores nacionais e estrangeiros têm sido unânimes na constatação da relativa precocidade da Ordem do Templo na terra portuguesa (1). Alguns têm mesmo sugerido a possibilidade de um ou dois (a) dos nove membros fundadores da milícia hierosolimitana serem portugueses, hipótese que nunca foi objecto de um estudo fundamentado, não tendo, por isso, qualquer confirmação segura (2).
[Nuno Villamariz Oliveira, Castelos da Ordem do Templo em Portugal, 1120-1314, Vol. I, p. 146.]
Notas do Autor:
(1). — Carlos Estepa considera, referindo-se aos Templários, que “em Portugal vemos clara a ligação entre a reconquista e os bens concedidos, sem dúvida melhor do que em nenhum outro reino”. Cf. “La dissolución de la Orden del Temple en Castilla y en León”, Cuadernos de Historia, 6, 1975, p. 138.
(2). — Da lista de fundadores, os nomes dos cavaleiros Gondomar e Arnaldo têm sido identificados como provenientes do ainda Condado portucalense. Este problema foi recentemente adordado por André Jean Paraschi, Historia dos Templários em Portugal — a fundação e os Mestres da Ordem, 1990; e por Luis Franco Nogueira, “Apontamentos sobre a Ordem do Templo em Portugal”, Boletim Cultural da Câmara Municipal de Tomar, 1991, nºs 14 e 15.
Nota nossa:
(a). — Hoje tem-se praticamente a confirmação de que o cavaleiro de Gondomar (o célebre Gundomar, que foi, de facto, um dos nove cavaleiros fundadores da Ordem do Templo em Jerusalém) não é outro senão o cavaleiro portucalense D. fr. Pedro Arnaldo, o cavaleiro Arnaldo de que nos fala o arquitecto Nuno Villamariz Oliveira, neste seu bem elaborado e aprofundado estudo sobre a Ordem do Templo em Portugal e, particularmente, dos castelos que levantou ou fez restaurar. Como se entenderá o cavaleiro de Gondomar e Arnaldo são um e a mesma pessoa. Aliás, viria a ser eleito 5º Mestre da Ordem em Portugal, entre 1156-1158, sendo este último o ano da sua morte, durante o assalto ao forte castelo de Alcácer do Sal.
[Nuno Villamariz Oliveira, Castelos da Ordem do Templo em Portugal, 1120-1314, Vol. I, p. 146.]
Notas do Autor:
(1). — Carlos Estepa considera, referindo-se aos Templários, que “em Portugal vemos clara a ligação entre a reconquista e os bens concedidos, sem dúvida melhor do que em nenhum outro reino”. Cf. “La dissolución de la Orden del Temple en Castilla y en León”, Cuadernos de Historia, 6, 1975, p. 138.
(2). — Da lista de fundadores, os nomes dos cavaleiros Gondomar e Arnaldo têm sido identificados como provenientes do ainda Condado portucalense. Este problema foi recentemente adordado por André Jean Paraschi, Historia dos Templários em Portugal — a fundação e os Mestres da Ordem, 1990; e por Luis Franco Nogueira, “Apontamentos sobre a Ordem do Templo em Portugal”, Boletim Cultural da Câmara Municipal de Tomar, 1991, nºs 14 e 15.
Nota nossa:
(a). — Hoje tem-se praticamente a confirmação de que o cavaleiro de Gondomar (o célebre Gundomar, que foi, de facto, um dos nove cavaleiros fundadores da Ordem do Templo em Jerusalém) não é outro senão o cavaleiro portucalense D. fr. Pedro Arnaldo, o cavaleiro Arnaldo de que nos fala o arquitecto Nuno Villamariz Oliveira, neste seu bem elaborado e aprofundado estudo sobre a Ordem do Templo em Portugal e, particularmente, dos castelos que levantou ou fez restaurar. Como se entenderá o cavaleiro de Gondomar e Arnaldo são um e a mesma pessoa. Aliás, viria a ser eleito 5º Mestre da Ordem em Portugal, entre 1156-1158, sendo este último o ano da sua morte, durante o assalto ao forte castelo de Alcácer do Sal.
Para uma melhor análise sobre o assunto remetemos para José Manuel Capêlo, Portugal templário, Relação e sucessão dos seus mestres [1124-1314], A presença templária em Portugal, pp. 42 e 73-75.
Até breve.
Até breve.
1 comentário:
gostei do post.
Andei procurando sobre minhas origens em portugal, sobre a familia Nogueira, e descobri que muitos 'Nogueiras' faziam parte da Ordem do Templarios. Mas não sabia que poderiam ser um dos 9 primeiros.
Esse post me ajudou muito a saber um pouco da minha 'origem'.
Beijo.
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