castelo no Outremer.
Não podemos saber com exactidão as datas de fundação dos castelos Templários no Oriente em virtude de os arquivos da Ordem terem sido destruídos após o seu violento processo de extinção. Tanto quanto é possível avaliar pela documentação existente, as mais antigas possessões da Ordem do Templo nesta região datam dos anos de 1137 a 1140, como Roche Guillaume ou Trapesac, a norte do Principado de Antrioquia, nas montanhas de Amanus, na Arménia (1). Temos conhecimento de estes cavaleiros se terem fixado no seu quartel-general em Jerusalém (2), no palácio real, ou Templum Salomonis — Mesquita de al-Aqsa —, por oferta do rei Balduíno, e ainda, na Cúpula do Rochedo, no lugar conhecido como Templum Domini, após cedência desse espaço pelos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.
[Nuno Villamariz Oliveira, Castelos da Ordem do Templo em Portugal, 1120-1314, Vol. I, pp. 129-130.]
Notas do Autor:
(1). — Cf. Riley-Smith, J., “The Templars and the Teutoic Knights in Cilician Armenia”, The Cilician Kingdom of Armenia, ed. T. S. R. Boase, Londres, 1978.
(2). — Os Templários foram, de todas as Ordens Militares, aqueles que mais beneficiaram da atenção generosa por parte dos governantes de Jerusalém, sobretudo no segundo quartel do século XII, com Balduíno II e o Conde Folque de Anjou, seu sucessor. No entanto, a acreditar no cronista Guilherme de Tiro, também conheceram uma certa oposição política do rei Amalrico, num episódio com a seita dissidente muçulmana dos Assassinos, com a qual o monarca pretendia estabelecer contactos.
Até breve.
Não podemos saber com exactidão as datas de fundação dos castelos Templários no Oriente em virtude de os arquivos da Ordem terem sido destruídos após o seu violento processo de extinção. Tanto quanto é possível avaliar pela documentação existente, as mais antigas possessões da Ordem do Templo nesta região datam dos anos de 1137 a 1140, como Roche Guillaume ou Trapesac, a norte do Principado de Antrioquia, nas montanhas de Amanus, na Arménia (1). Temos conhecimento de estes cavaleiros se terem fixado no seu quartel-general em Jerusalém (2), no palácio real, ou Templum Salomonis — Mesquita de al-Aqsa —, por oferta do rei Balduíno, e ainda, na Cúpula do Rochedo, no lugar conhecido como Templum Domini, após cedência desse espaço pelos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.
[Nuno Villamariz Oliveira, Castelos da Ordem do Templo em Portugal, 1120-1314, Vol. I, pp. 129-130.]
Notas do Autor:
(1). — Cf. Riley-Smith, J., “The Templars and the Teutoic Knights in Cilician Armenia”, The Cilician Kingdom of Armenia, ed. T. S. R. Boase, Londres, 1978.
(2). — Os Templários foram, de todas as Ordens Militares, aqueles que mais beneficiaram da atenção generosa por parte dos governantes de Jerusalém, sobretudo no segundo quartel do século XII, com Balduíno II e o Conde Folque de Anjou, seu sucessor. No entanto, a acreditar no cronista Guilherme de Tiro, também conheceram uma certa oposição política do rei Amalrico, num episódio com a seita dissidente muçulmana dos Assassinos, com a qual o monarca pretendia estabelecer contactos.
Até breve.
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