Antiga torre do castelo templário de Castelo Branco, hoje parcialmente visível e bastante modificada.
Castelo Branco foi, durante cem anos, isto é, desde a sua fundação, em 1215 — altura da outorga do 2º foral —, até ao desaparecimento ou extinção da Milícia templária, no nosso País, em 1314, a capital provincial da Ordem em Portugal — ocupando igual estatuto para os denominados três [1] reinos — nela se efectuando, pelo menos, seis Capítulos-Gerais e outros de não tão notória envergadura, mas de igual importância. Tudo isto até [2] à altura em que o reino de Castela-Leão [3] teve a sua própria Província e o seu próprio Mestre [4].
[Nessa altura, manteve-se como sede provincial no reino português.]
Notas do Autor:
Notas do Autor:
1. — Leão, Castela e Portugal, que constituíram a partir de 1212 ou 1213, uma das duas Províncias da Ordem na Península Ibérica. A outra era integrada pelo reino de Aragão/Navarra e Catalunha.
2. — Até 1288.
3. — Os reinos de Leão e Castela ficaram definitivamente unidos — por vontade e mando do rei Fernando III, o santo [1230-1252] — em 1230.
4. — Foi ele D. fr. Fernand Perez [1288] a que se lhe seguiram mais seis Mestres*, o último dos quais foi D. fr. Rodrigo Yañez [1297-1309]. Crê-se ter sido este o último Mestre do Templo na coroa de Castela. Mantinha-se no seu lugar quando o papa Clemente V ordenou a prisão e a confiscação dos bens dos templários, por aquele ano, neste reino de Espanha.
[José Manuel Capêlo, Castelo Branco, a Cidade-Capital Templária de Portugal: de 1215 a 1314. As Sedes Templárias em Portugal, Codex Templi, Cap. VII, p. 159, Zéfiro, Sintra, 2007.]
Até breve.
2. — Até 1288.
3. — Os reinos de Leão e Castela ficaram definitivamente unidos — por vontade e mando do rei Fernando III, o santo [1230-1252] — em 1230.
4. — Foi ele D. fr. Fernand Perez [1288] a que se lhe seguiram mais seis Mestres*, o último dos quais foi D. fr. Rodrigo Yañez [1297-1309]. Crê-se ter sido este o último Mestre do Templo na coroa de Castela. Mantinha-se no seu lugar quando o papa Clemente V ordenou a prisão e a confiscação dos bens dos templários, por aquele ano, neste reino de Espanha.
[José Manuel Capêlo, Castelo Branco, a Cidade-Capital Templária de Portugal: de 1215 a 1314. As Sedes Templárias em Portugal, Codex Templi, Cap. VII, p. 159, Zéfiro, Sintra, 2007.]
Até breve.
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