Conquista de Santarém.
Sobre uma das acções combatentes que os Templários tiveram no reino de Portugal, é proveitoso seguirmos, com o que nos deixa escrito, o prof.º Mário Jorge Barroca, no seu bem elaborado trabalho, A Ordem do Templo e a Arquitectura Militar Portuguesa do Século XII.
O ano de 1147 representa um momento de viragem decisiva para os Templários em Portugal. Em 15 de Março desse ano os Freires participam ao lado de D. Afonso Henriques na conquista de Santarém, no que é a primeira acção de armas dos freires ao lado do rei. O monarca, em reconhecimento pelo contributo prestado, assinaria a polémica doação do Eclesiástico de Santarém em favor da Ordem (DMP, DR I, doc. 221, de Abril de 1147*). A doação seria recebida por Hugo Martoniense, Procurador dos Templários, e daria origem, poucos meses depois, a uma acesa e prolongada disputa. Na realidade, depois da tomada de Lisboa, em Outubro de 1147, e da restauração da sua Diocese, os direitos eclesiásticos de Santarém seriam reclamados pelo novo Bispo olisiponense, Gilberto de Hastings. A disputa prolongou-se por mais de uma década, tendo sido apenas resolvida em Fevereiro de 1159. [Mário Jorge Barroca, ob. cit., Portugália, Nova Série, Vol. XVII-XVII, separata, p. 175, Instituto de Arqueologia, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto, 1996/1997.]
* Tb. publicado em Monumenta Henricina, vol. I, Lisboa, 1960, Doc. 2.
Até breve.
O ano de 1147 representa um momento de viragem decisiva para os Templários em Portugal. Em 15 de Março desse ano os Freires participam ao lado de D. Afonso Henriques na conquista de Santarém, no que é a primeira acção de armas dos freires ao lado do rei. O monarca, em reconhecimento pelo contributo prestado, assinaria a polémica doação do Eclesiástico de Santarém em favor da Ordem (DMP, DR I, doc. 221, de Abril de 1147*). A doação seria recebida por Hugo Martoniense, Procurador dos Templários, e daria origem, poucos meses depois, a uma acesa e prolongada disputa. Na realidade, depois da tomada de Lisboa, em Outubro de 1147, e da restauração da sua Diocese, os direitos eclesiásticos de Santarém seriam reclamados pelo novo Bispo olisiponense, Gilberto de Hastings. A disputa prolongou-se por mais de uma década, tendo sido apenas resolvida em Fevereiro de 1159. [Mário Jorge Barroca, ob. cit., Portugália, Nova Série, Vol. XVII-XVII, separata, p. 175, Instituto de Arqueologia, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto, 1996/1997.]
* Tb. publicado em Monumenta Henricina, vol. I, Lisboa, 1960, Doc. 2.
Até breve.
Sem comentários:
Enviar um comentário