As ordens militares foram o resultado de uma autêntica vocação religiosa e de serviço à Igreja e à sociedade. A expansão muçulmana ameaçava a estabilidade desse império terreno e espiritual cristão, se bem que este, na realidade, não era o único problema com que os reinos ocidentais se deparavam. Nasce assim a ideia do monge-guerreiro, um ânimo de sacrifício que é aplicado à resolução daquele grave problema por uns homens de vocação, desejosos de uma união íntima com Deus e que, sensíveis aos males do seu tempo, e qualificados para lutar contra eles com a mentalidade da época, haviam impregnado de religiosidade e de espírito de serviço a sua própria capacidade de acção.
[Francisco Rafael de Pascual, A Continuidade do Templo nas Ordens Militares e de Cister. Valores e Ideais dos Templários, Codex Templi, Cap. XIV, p. 306, Zéfiro, Sintra, 2007.]
[Francisco Rafael de Pascual, A Continuidade do Templo nas Ordens Militares e de Cister. Valores e Ideais dos Templários, Codex Templi, Cap. XIV, p. 306, Zéfiro, Sintra, 2007.]
Até breve.
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