Trecho 2º. — A primeira entrada dos templários no exército do rei de Portugal.
Mas o acontecimento decisivo deu-se no ano de 1147: a primeira entrada dos templários no exército do rei de Portugal. Quando D. Afonso Henriques foi conquistar Santarém, prometeu-lhes, em caso de vitória, todas as rendas das igrejas da cidade: em vista do que, os cavaleiros não hesitaram em tomar parte na expedição.
Esta união entre a Coroa e a Ordem dos Templários consolidou-se mais ainda pelo tempo adiante e foi muito proveitosa para ambos os lados. Para disso nos certificarmos, basta percorrer brevemente as principais etapas: no ano de 1158, a Ordem recebeu importantes privilégios; em 1159, foi-lhes doado o terreno [território] de Cera, onde os templários fundaram a sua sede principal, Tomar, e desenvolveram fecunda actividade colonizadora; em 1169, foi-lhes confiada a terça parte de todo o território por conquistar ao sul do Tejo, com a condição expressa de que as rendas, que daí tirassem, deveriam ficar em Portugal e não mais ser aplicadas à Terra Santa. [Carl Erdmann, A ideia de cruzada em Portugal, Ed. do Instituto Alemão da Universidade de Coimbra, p 37, Coimbra, 1940.]
Até breve.
Mas o acontecimento decisivo deu-se no ano de 1147: a primeira entrada dos templários no exército do rei de Portugal. Quando D. Afonso Henriques foi conquistar Santarém, prometeu-lhes, em caso de vitória, todas as rendas das igrejas da cidade: em vista do que, os cavaleiros não hesitaram em tomar parte na expedição.
Esta união entre a Coroa e a Ordem dos Templários consolidou-se mais ainda pelo tempo adiante e foi muito proveitosa para ambos os lados. Para disso nos certificarmos, basta percorrer brevemente as principais etapas: no ano de 1158, a Ordem recebeu importantes privilégios; em 1159, foi-lhes doado o terreno [território] de Cera, onde os templários fundaram a sua sede principal, Tomar, e desenvolveram fecunda actividade colonizadora; em 1169, foi-lhes confiada a terça parte de todo o território por conquistar ao sul do Tejo, com a condição expressa de que as rendas, que daí tirassem, deveriam ficar em Portugal e não mais ser aplicadas à Terra Santa. [Carl Erdmann, A ideia de cruzada em Portugal, Ed. do Instituto Alemão da Universidade de Coimbra, p 37, Coimbra, 1940.]
Até breve.
Sem comentários:
Enviar um comentário