no antigo castelo de Povos (Vila Franca de Xira)
A unidade administrativa e de gestão mais importante da Ordem do Templo era a comenda, na qual se costumava enquadrar um convento – onde os frades desenvolviam a sua vida espiritual – ou uma igreja, e habitações para o alojamento dos residentes. A organização do Templo baseava-se nestas comendas. Um grupo de comendas formava a «província» ou «língua», gerida por um mestre provincial; e à frente de toda a estrutura estava o grão-mestre. (Há que esclarecer que sempre que nesta obra se utiliza o apelativo «grão» para referir o mestre geral do Templo, faz-se com o objectivo de o diferenciar dos mestres provinciais, pois na realidade o título máximo dignitário da Ordem sempre foi apenas «mestre». É a partir do século XVIII, especialmente em âmbitos maçónicos neo-templários, ainda que também por parte de alguns historiadores pouco rigorosos, que se utiliza incorrectamente o título de «Grão-Mestre»). [José Carlos Sánchez Montero, Apogeu e Decadência, Prisão e Julgamento da Ordem do Templo, Codex Templi, Cap. XIII, p. 284, Zéfiro, Sintra, 2007.]
Até breve.
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